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Bem vinda ao meu blog!

Quando pensamos nas imagens de parto às quais estamos mais acostumados, normalmente o que vem à mente é um ambiente controlado, cheio de restrições e limitações para a pessoa que está parindo. Mas um parto fisiológico demanda o extremo oposto disso, e a alimentação é parte essencial do processo.

Assim como a liberdade de mobilidade, as parturientes, bem como as puérperas, devem ter o direito de decidir também sobre o que precisam para que seus corpos atravessem o processo da melhor maneira — em termos de saúde, mas também de bem-estar subjetivo. Isso deveria ser algo inegociável em qualquer serviço de saúde que atenda partos.


É claro que é necessária uma boa orientação nutricional pela equipe multiprofissional, especialmente pelos profissionais de saúde que prestam assistência ao parto durante o momento, mas a decisão final cabe à própria pessoa, e ela deve ter acesso a alimentos.

As restrições alimentares durante o parto estão historicamente baseadas em estudos e pesquisas sobre riscos de broncoaspiração. Por volta dos anos 1940, Mendelson descobriu uma incidência de 0,15% de broncoaspiração em parturientes submetidas à anestesia geral. No entanto, o risco de uma parturiente necessitar de anestesia geral em uma cirurgia intraparto é muito baixo, e os processos de analgesia de parto evoluíram consideravelmente ao longo dos anos.



A falta de ingestão adequada de nutrientes também pode gerar danos importantes, considerando riscos e benefícios, além de fadiga e estresse metabólico que acarretam diversas condições clínicas de saúde, além de ser prejudicial para o processo e recuperação.

Portanto, toda pessoa em trabalho de parto deveria ser encorajada a se alimentar e se hidratar, na medida em que for confortável e prazeroso para ela.

Para além das refeições, alguns alimentos rápidos e fáceis que podem ser bem-vindos durante o começo do parto e o parto são:

  • Banana,

  • Purê de maçã sem casca,

  • Frutas secas,

  • Pequenas porções de mel,

  • Pasta de amendoim,

  • Castanhas e nozes,

  • Cacau,

  • Biscoitos de arroz,

  • Biscoito de polvilho,

  • Açaí,

  • Sorvete (preferencialmente natural), especialmente de limão e frutas cítricas.

Água (sempre!)

Bebidas isotônicas (que fornecem glicose e eletrólitos), especialmente água de coco (rica em eletrólitos).


Deixe uma preparada uma compra de mercado com esses alimentos e algumas marmitas preparadas para o começo dos pródromos e fase incial do trabalho de parto em casa. Converse com a sua equipe e tenha um bom plano de parto!




Atualizado: 3 de mai.

Você sabia que a a técnica instrumental do laser de baixa frequência pode auxiliar na recuperação pós-parto de diversas formas!? Como por exemplo: no estímulo à cicatrização pós cesárea e redução de dor bem como na recuperação perineal em alguns casos. Também na cicatrização de lesões mamilo areolares e analgesia local, caso haja alguma intercorrência no processo de amamentação.


É muito importante que a técnica seja utilizada em associação à uma avaliação clínica especializada e manejo do quadro e da questão responsável pelo acometimento, caso haja e o acompanhamento do tratamento e/ou recuperação compartilhado entre os profissionais responsáveis.



Algumas Indicações para o uso do laser:


• Auxílio na cicatrização perineal e pós cirúrgica em caso de cesárea;


• Cicatrização de fissuras mamilares;


• Analgesia / Diminuição da dor para amamentar;


• Diminuição de edema (inchado) de pernas, mamas e do corpo todo;


• Diminuição da inflamação de hemorróidas;


• Tratamento de Candidíases;


• Assaduras


• Redução de radicais livres e aumento do sistema imunológico; tratamento associado de processos inflamatórios; melhora na qualidade do sono (ILIB)


É importante lembrar também que ainda temos muito o que estudar e aprofundar sobre o assunto, então vou deixar algumas informações que podem ser esclarecedoras sobre a técnica:


• Procure um profissional capacitado em sua área. A profissão “Laserterapeuta” não existe;


• Não faça laser preventivo e se encontrar alguém vendendo “pacote de sessões de laser” no ciclo gravídico puerperal sugiro que “caia fora”;


• Vale ter atenção se a profissional valoriza o trabalho interdisciplinar


Atualizado: 14 de nov. de 2024

Montar o enxoval é um momento especial e individual para cada família. É importante considerar as necessidades do bebê, o orçamento familiar e preferências pessoais, mas acima de tudo é importante lembrar que este não é para ser um momento estressante e sim um momento importante de vinculação com a gestação, de produção de memórias prazerosas para mães e pais. Outra coisa que vale a pena pensar é: "eu já fechei minha equipe de assistência, visitei os serviços de referência para o parto?" Aconselho fortemente que isso seja uma prioridade na ordem de tantas coisas necessárias a serem feitas e organizadas neste momento de preparação para chegada do bebê e da nova família.


Foto: Mar de Algodão | Cliente Gestante: Bela Forni

    Atualmente, as infinitas dicas e listas de enxoval disponíveis online e a imensa variedade de lojas, marcas e oportunidades de artigos modernos, roupas, itens que enchem o coração de tanta lindeza e fofura, podem dar a impressão de que a demanda de itens dos bebês é infinita. Mas será que isso é uma verdade?

     O que os bebês mais precisam é de aconchego, apego seguro e serem nutridos com leite e vinculação afetiva e emocional. Outra coisa que é importante considerar é que o consumo consciente e ecológico vem de berço, portanto, vamos aqui buscar organizar uma lista real e compreender o que pode de fato ser indispensável e o que pode ser dispensável. 

     A primeira coisa que pode facilitar essa organização é dividir o enxoval em seções, como: Roupas; Cama e banho; Mobiliário; Acessórios; Amamentação; Higiene. Foi dessa maneira que organizar, com todo carinho, um material com lista e dicas para guiar as famílias neste momento.



Baixe aqui!


Agora que você baixou e tem essa lista, aos poucos, pode ir aproveitando a gestação para realizar a montagem do enxoval. Terminar de montar o enxoval até o final do segundo trimestre, ou seja até por volta de 36 semanas, pode ser uma boa estratégia, mesmo assim, façam tudo no tempo que for possível e confortável e não se cobre, depois que o bebê nascer você irá descobrir suas reais necessidades e as dele também. Se faltar alguma coisa, você terá a garantia de estar comprando uma coisa que compreende o motivo da necessidade. 

     Uma outra estratégia que pode ser interessante é realizar um chá de bebê pensando nas necessidades que, de fato, podem ter uma colaboração útil de familiares e amigos. Antigamente era comum fazer chá de fraldas, mas será que ganhar muitas fraldas é o mais inteligente para vocês!? Vai depender. Existem opções de chás para colaboração da contratação de equipe de parto e pós-parto, para contribuição com o auxílio em casa, limpeza, alimentação, como por exemplo o chá de marmita! Conversem em família para encontrar os caminhos que fazem sentido para vocês e se permita usar a criatividade neste momento. Que seja prazeroso e leve!


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Isadora Malta | Doula, Consultora de Aleitamento e Educadora Somática

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